Veja um pouco do que espera pelos pilotos de Hard Enduro nas trilhas mais insanas de Minas Gerais
Contagem regressiva. Daqui um mês, os melhores pilotos de enduro extremo do mundo estarão no Brasil para encarar o Red Bull Minas Riders, prova inédita que prevê quatro dias de competição pelas trilhas mais insanas do Estado, passando de 500 km no total. Entre os nomes já confirmados, estrelas como Jonny Walker eAlfredo Gomez.
“O maior desafio é não saber o que vai acontecer. Ninguém correu essa prova e ninguém sabe o que esperar”, resume Jonny, vencedor de competições igualmente duríssimas como Red Bull Romaniacs e Red Bull Hare Scramble. A proposta do Red Bull Minas Riders é justamente emular as provas mais exigentes do planeta, só que num terreno totalmente desconhecido.
É uma corrida de quatro dias, com centenas de quilômetros, e essa vai ser a coisa mais complicada. Começar a competir sem saber muito, sem saber o quão longe está o fim. Normalmente, a gente sabe o que esperar das nossas corridas e, desta vez, vamos correr às cegas.
Jonny Walker
Nas trilhas de Belo Horizonte, Jonny Walker e Alfredo Gomez, pilotos da KTM, terão de superar outras feras da modalidade. O britânico Graham Jarvis, o sul-africanoWade Young e o austríaco Lars Enöckl também estarão por aqui. “Antes eu pensava mais nos meus adversários. Mas agora, quando eu corro, me sinto confiante, sinto que posso vencer. É só treinar”, despista Jonny Walker.
Ok, então.
O Red Bull Minas Riders segue o conceito de enduro extremo. O trajeto da prova é marcado com fita e sinalização (e os pilotos podem usar GPS também). Como no rali, o tempo conta do início ao fim, mas o Minas Riders possui um percurso muito mais difícil e as motos geralmente têm menos peso e velocidade mais baixa, para superar as pirambeiras.
O Red Bull Minas Riders abrirá a temporada 2016 do Hard Enduro Series, que conta com as provas mais renomadas do mundo na modalidade. Além da etapa brasileira, a competição possui outras provas internacionais como Hare Scramble (Áustria), Romaniacs (Romênia), 111 Megawatt (Polônia), Sea to Sky (Turquia) e Roof of Africa (Lesoto).