ATENÇÃO: Essa matéria não confirma ou anuncia nada até que seja oficialmente divulgado por cada uma das marcas e equipes. Este artigo, que o Show Radical publica todos os anos, é cuidadosamente investigado e busca nos mínimos detalhes ser o mais assertivo e profissional possível. Porém, como se trata de negociações pessoais, as informações podem se alterar antes do anúncio oficial das equipes. Vale ressaltar que o intuito principal dessa matéria é “aquecer” os bastidores e mostrar para o mundo o quão forte e disputado está o motociclismo off-road brasileiro. Sendo assim, contamos com o bom senso e o entendimento de todos. Boa leitura!
Honda Racing Brasil
Chefiada pelo empresário Reinaldo Almeida, a Honda Racing Brasil teve uma temporada vitoriosa no motocross brasileiro em 2024. A equipe esteve próxima de vencer tudo, mas viu seu piloto Stephen Rubini perder a liderança, com boa vantagem, para Fábio Santos após um acidente durante a rodada dupla do Brasileiro de Motocross, em Interlagos/SP. Ainda assim, o time conquistou o título da MX2 e MX2Jr do Brasileiro de Motocross com, Vitor Borba e o título do Arena Cross, com Bernardo Tibúrcio.

Uma das mudanças mais significativas da equipe para a temporada é a saída do treinador Alexandre “Dino” Telles, que retornou à Yamaha. Para suprir essa lacuna, a Honda contratou o experiente treinador Roman Jelen, que já representou a Honda Brasil em 2016, e o reforço do multicampeão Thales Vilardi.
Na 250, a equipe mantém a dupla campeã, Vitor Borba e Bernardo Tibúrcio. Enquanto na 450, Jetro Salazar deixa o time após anos na equipe oficial e segue para a satélite JP Pro Honda Team. Já o francês Stephen Rubini permanece, agora mais experiente e focado na disputa contra Fábio Santos.

Rumores indicam também uma possível contratação de outro piloto europeu para reforçar a equipe, com nomes cogitados como Dean Wilson e Enzo Lopes, mas sem qualquer confirmação oficial. Campeão brasileiro da MX2 em 2023, Guilherme Bresolin, ex-Yamaha, deve reforçar o time em sua temporada de estreia na 450.
Outra mudança importante será nos equipamentos, onde a Honda Racing trocará a Alpinestars pela marca brasileira ASW Racing nesta temporada.
Yamaha Racing Brasil
Equipe mais vencedora da década no motocross brasileiro, a Yamaha Racing Brasil, além de manter boa parte da base dos últimos anos, reforça a equipe para a temporada 2025. O time azul, campeão da principal categoria do Brasileiro de Motocross 2024, permanece sem mudanças entre os pilotos que defendem a equipe na MX1, com o trio formado por Fábio Santos, Paulo Alberto e Gabi Andrigo.

Já na 250, Pietro Piroli chega para assumir a vaga deixada por Guilherme Bresolin, fazendo dupla com Marcello Leodorico, que chega ao quarto ano de contrato. Fora das pistas, a Yamaha repatriou Alexandre “Dino” Telles, que retorna à equipe, desta vez como chefe de equipe.
De acordo com as informações que circulam nos bastidores, a IMS Racing deve voltar a ser a marca de equipamentos oficial da equipe azul nas disputas do BRMX, BRSX e Arena Cross.
KTM Racing Brasil
Desde sua nova fundação, em 2019, a equipe KTM Racing Brasil foi liderada por Antonio Jorge Balbi Jr., com apoio direto da Factory KTM e patrocínio da Pro Tork. No entanto, com a mudança no distribuidor da marca no Brasil em 2024, tudo foi reestruturado. Sendo assim, Balbi se despediu da KTM, abrindo espaço para um novo comandante.
Rumores apontam Guilherme Kyrillos, da 595 Racing, como novo líder da equipe oficial KTM no motocross brasileiro para a temporada 2025, em um projeto completamente reformulado. A equipe agora seria gerida diretamente pela PIERER Mobility Group, com operações no Brasil.

As especulações indicam que Enzo Lopes esteve entre os nomes cogitados para defender a equipe na MX1, antes de acertar com a BarX Yamaha. De acordo com Lopes, o piloto deve permanecer competindo nos EUA durante a temporada, dessa forma os rumores não criaram força. O francês Greg Aranda também parece ter surgido entre os nomes cotados para compor a equipe, mas voltado às competições indoor. O nome de Henrique Henicka também circula como uma possível opção para subir de categoria e integrar a KTM na categoria principal.
Na MX2, informações sobre as chegadas do uruguaio German Bratschi e Rodrigo Borges, que integrou o time no Brasileiro de Supercross, ganham força nos bastidores. Dentre os pilotos, a única permanência seria da goiana Luanna Neves, forte candidata à categoria MXF.
Dudu Lima deixou a equipe e até o momento não há rumores de um possível acordo com alguma equipe, enquanto seu irmão, Marcello “Ratinho” Lima anunciou a aposentadoria do motocross profissional através das redes sociais.
Chefiando o time de pilotos estaria o português Hugo Basaúla, destaque nas competições indoor e que representou a 595 Racing dentro das pistas nas últimas duas temporadas. Com uma nova equipe da KTM, dessa vez com nova gestão, um possível acordo com a fabricante de energéticos, Red Bull, algo inédito no motocross brasileiro até então, também estaria previsto para a temporada. Na parte de equipamentos, a equipe deve assinar com a Pro Tork.
Diferentemente da gestão de Balbi, a nova estrutura focará nas categorias profissionais, deixando de lado as categorias de base.
GasGas Racing Brasil
Completamente reformulada, a equipe chefiada por Pepê Bueno, terceira colocada na MX1 do Brasileiro de Motocross 2024, aposta na chegada de Hector Assunção (apresentado oficialmente nos últimos dias) para liderar a equipe na 450. Gabriel Mielke, que retorna às competições após um ano afastado devido a um grave acidente, pode aparecer no time para reforçar a equipe na 250. O gaúcho Vicente Nunes completa a equipe na 85cc. A Fox Racing Brasil deverá ser a marca de equipamentos oficial da equipe.

Husqvarna Racing Brasil
Comandada pelo grupo 2W Motors, a Husqvarna/PowerHusky dominou as disputas das categorias de base do motocross brasileiro em 2024. No entanto, ainda não há informações concretas sobre a continuação da equipe para 2025. De acordo com rumores, a nova gestão da PIERER Mobility pode formalizar uma equipe oficial da marca no Brasil, e Jorge Balbi seria um dos nomes cogitados para liderá-la.
Sendo assim, nomes como Henrique Spinassé, Heitor Matos, Lorenzo Ricken, entre outros, poderão aparecer de moto nova, ou não, para a temporada. Resta aguardar para sabermos.
Kawasaki Racing Brasil
A Kawasaki parece finalmente ter planos de ingressar uma equipe oficial no motocross brasileiro. Frank Galvão, da FK Racing, é um dos nomes cotados para chefiar um possível time da marca, mas também especula-se sobre o nome de Jorge Balbi para comandar a equipe.

Para compor o time, informações extraoficiais indicam Caio Lopes na MX3, o espanhol Joan Cros para provas indoor e Luiz Filipe Rocha para a MX2. Aguardamos as próximas semanas para mais detalhes.
Stark Varg no motocross brasileiro?
Fortes rumores indicam a chegada da marca de forma oficial nas competições nacionais, tanto que nossa mídia recebeu o convite para conhecer a moto de perto nos EUA, em setembro, onde nosso repórter Tiago Lopes testou a motocicleta elétrica e, na sequência, mantivemos o contato direto com a empresa e a representação latino-americana.


Lucas Dunka seria o piloto escolhido para representar a Stark no BRMX. Vale ressaltar que tal escolha dependeria também da viabilização do regulamento para assim termos a Stark nas competições oficiais do Brasil.
JP Pro Honda Team
Equipe não-oficial mais vencedora dos últimos anos, a JP Pro Honda Team, segundo informações que circulam nos bastidores, terá a presença de Jetro Salazar e Gustavo Pessoa na MX1. Na MX2, a possível chegada do chileno Benjamin Garib, ex-piloto da Bud Racing Kawasaki no Europeu de Motocross, promete esquentar as disputas da categoria.
Com a aposentadoria de Tatá Castro, atual campeã brasileira da categoria MXF, a JP Pro Honda Team teria repatriado Marcelly Cazadini, que estaria de volta às disputas do Brasileiro de Motocross com a dura missão de manter o título na equipe.


Marcelly Cazadini e o chileno Benjamin Garib poderão pintar na JP em 2025
S2 Nordeste
Com vários anos de estrada levando o nome do Nordeste para o Brasileiro de Motocross, de acordo com os rumores que circulam nos bastidores, a equipe S2 Nordeste terá a presença de pilotos em grande parte das categorias.

João Vitor segue na equipe, mas dessa vez na MX1, em sua temporada de estreia na categoria principal, enquanto na MX2 e MX2Jr, Arthur Gomes é um dos nomes cotados, além dele, Wagner Santos, Angelo Silva e Pedro Neto serão os competidores a defender a S2 na categoria.

As categorias de base também serão apoiadas pela equipe na temporada 2025, com Gabriel Cavalcante e João Henrique. Nas categorias veteranas, Nego Diesel será o único piloto da equipe, disputando a MX4 e MX5, assim como na MXF, com Larissa Silva. No total, a expectativa é de que sejam 9 pilotos levando o nome do Nordeste em 8 categorias.
Vale lembrar que essa temporada promete ser especial para a equipe, já que o Brasileiro de Motocross retorna ao nordeste após mais de 10 anos, com direito à rodada dupla em Santa Cruz do Capibaribe/PB.
Belco Racing Maguila School
Com uma temporada vitoriosa no off-road brasileiro em 2024, a Belco Racing destacou-se nas disputas. Na MXJr do BRMX, Caio Grosbelli levou à equipe à conquista do título nacional, enquanto no Arena VX e BRVX, Fernanda Fabris, Otávio Pedro e Hian Costa foram os responsáveis por colocar a equipe no topo.
2025 chegou a boa parte do esquadrão comandado pelo experiente treinador Nilzo “Maguila” está confirmado, mas também há rumores de nomes de peso próximos de um possível acordo com a equipe. Confirmados estão Peterson Filho e Gabriel Bilhar na MX2, Anderson Amaral é mais um forte nome que promete agitar as disputas da categoria MX3.

Rumores sobre a chegada de três campeões brasileiros também circulam nos bastidores. Fredy Spagnol na MX1, Gabriel Cirino para a MX2Jr, Pepê Fraga e Zion Bertchold nas categorias de base estariam em conversas avançadas para um possível acordo em defender a Belco Racing Maguila School em 2025.

Sagae Motocross
Outra equipe que promete agitar o motocross brasileiro em 2025, com ênfase nas categorias de base, é a Sagae Motocross. Com foco maior nas categorias 50cc, 65cc e MXJr. Tudo indica que o time terá Théo na 50cc, Carlifinha na 50cc e 65cc, Ben Sagae na 50cc e 65cc, Murilo Motta na 65cc e MXJr, Alicia Sagae na MXJr, YZ 125 e MXF, Henrique Assumpção na 65cc e MXJr, Leandro “Beinha” na MXJr, Matheus Cappelari na MXJr, YZ 125 e MX2Jr, Leandro “Beião” na MX3 e Túlio Renan também na MX3. A apresentação oficial do time acontece nesta quinta-feira, às 16h.
M3 Sports Racing
Diretamente do Mato Grosso, a M3 Sports Racing confirmou dois nomes de peso para as categorias MXJr e MX2Jr, são eles, Francesco Copetti e Guilherme Ferreira. Davi Luiz na 65cc e a presença feminina da piloto Luiza na 50cc, são os confirmados até aqui. Mas as principais categorias, não há maiores informações até o momento.

Um dos destaques brasileiros da MX1, até o momento não sabemos sobre possíveis acordos, conversas ou rumores sobre o catarinense Leonardo Souza.
Como mostramos à vocês, há muita coisa encaminhada, mas por outro lado há muita coisa à ser definida. Sendo assim, à cerca de 2 meses para a abertura do Brasileiro de Motocross, novidades deverão surgir em breve divulgados oficialmente por cada uma das equipes. Fique ligado em nosso site e nossas redes sociais para conferir os anúncios oficiais das principais equipes do motocross brasileiro.
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