Início MOTO O maior Campeonato Brasileiro de todos os tempos?

O maior Campeonato Brasileiro de todos os tempos?

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Olá queridos visitantes do site Show Radical, aos otimistas e aos pessimistas e aí?… o que vocês acharam da retomada do nosso esporte no Brasil?! Antes de abordar esse tema gostaria de agradecer a cada um dos milhares de visitantes e seguidores do nosso trabalho em todo mundo que vem nos presenteando diariamente com números fantásticos, graças a cada um de vocês o Show Radical ganha cada vez mais embalo para seguir de mão no fundo pelo nosso amado Off Road!

Temos que confessar que foi uma abertura de temporada de tirar o fôlego, vamos começar pelo local do evento, parque Beto Carrero World na sequência devemos falar da pista, exatamente o mesmo circuito que recebeu duas etapas do Mundial de Motocross no Brasil que foram eleitas como as melhores etapas em seus respectivos anos, realizada pelos nossos parceiros da Romagnolli Eventos.

Muitas pessoas não acreditavam que o Brasil iria conseguir realizar suas competições ainda em 2020 devido a pandemia que afetou todo o mundo, outros inclusive pareciam torcer para que isso acontecesse, porém nós do Show Radical enviamos toda energia possível não só para o Brasileiro de Motocross como para qualquer outro evento que estava na luta para começar ou recomeçar e graças a DEUS e ao trabalho duro da CBM, junto do organizador local André Alcantra, mais a direção do Beto Carrero, a prefeitura de Penha-SC e os patrocinadores oficiais do campeonato: Honda Motos Brasil, Yamaha Racing, IMS Racing, Borilli Pneus e para reforçar ainda mais a abertura da temporada a Pro Tork entrou para somar aos patrocinadores oficiais nomeando o evento de GP Pro Tork de Motocross. As empresas patrocinadoras oficiais do Brasileiro de MX, Honda, Yamaha, IMS e Borilli também são anunciantes do site Show Radical.

Até aqui já vimos que temos um evento incrível, mesmo sem público uma excelente transmissão ao vivo fornecida pela CBM TV levou a emoção da abertura para o Brasil e para o mundo, ultrapassando a marca dos 100 mil espectadores um trabalho incrível numa das etapas que aos olhos aparenta ser o maior evento do Campeonato Brasileiro de Motocross dos últimos anos.

Na pista uma disputa pra lá de acirrada praticamente em todas as categorias, na temporada atual não tem uma categoria que se olhe e não tenha um grande nome, uma grande disputa ou grandes expectativas, vamos começar a falar do nível das classes pelas primeiras corridas de sexta feira respeitando a idade dos nossos veteranos que não podem ficar muito tempo olhando para a tela pois afeta a vista deles (risos). Jorge Negretti depois de 12 anos retomou as pistas pela Yamaha Racing Brasil e deu aula na categoria de 50 anos mais a MX5, porém teve nomes de peso tentando perseguir o lourinho maravilha como Carlos Gustavo Ketterman experiente piloto do Rio Grande do Sul que ficou em segundo, Anísio Clasen ficou a frente de ninguém menos que Marco Muller experiente piloto dos veteranos e não bastasse ainda tivemos como 5º colocado Nasri Sarkiss grande nome do estado do Paraná! Se liga no peso do evento e isso é só a MX5 meus amigos.

Na MX4 outro espetáculo, recém vencedor do Covid 19, William Guimarães voltou as pistas pra vencer também a abertura do Brasileiro de MX e seguir rumo a mais um título na categoria dos 40+, atrás dele ficou Rafael Ramos ídolo nacional o 3º foi Cristiano Lopes creio que também dispensa apresentações em 4º Paulinho Stedille esse foi capa do meu caderno na 6ª série na época como capa da revista Dirt Action, não preciso falar mais nada né, Juraci Petroni fechou os TOP5!!!

Bernardo Tiburcio foi o vencedor na categoria 65cc – Foto: Tiago Lopes / CBM

Seguindo para as corridas do sábado o que encontramos mais um dia é nível em cima de nível, numa pista mais técnica e difícil a cada dia que se passava vimos uma largada de peso na classe das 65cc o atual campeão Bernardo Tiburcio em busca do bi e recém chegado dos EUA o Brasileiro “americanizado” Kevyn de Pinho com um nível bem alto para a pouca idade, e vem para aquecer as disputas! Be venceu e Kevyn foi o segundo, atrás deles ficaram Kauã de Souza, Pedro Cirino e Caio Grosbelli, mais três promessas da categoria no motociclismo Brasileiro.

Depois da 65 foi a vez da MX2 Junior, que agora corre separada da MX2 mais um pedido de todos que a CBM acatou e colocou em prática para um melhor prestígio dos meninos da 2 Jr. Mais uma etapa super emocionante, após fica meses nos EUA o Gaúcho “Gabe” Andrigo está pronto para buscar o título na categoria, porém tem concorrentes de peso como Henrique Henicka que após um erro de Gabe na largada liderou boa parte da prova, até ser alcançado por Gabe que ultrapassou Henicka e venceu Athalo Brito outra fúria nordestina foi o 3º mostrando muita garra e competitividade, Biel Mielke e Guilherme Bresolin foram 4º e 5º respectivamente esse outras duas grandes promessas que acabam de chegar as 250cc e tem muito a crescer na categoria.

E pra fechar o sábado a linda 50cc com quase 30 motinhos no gate, maravilha de se ver, realmente de encher os olhos e o coração de orgulho e esperança, na ponta Zion Berchtold e Luanna Neves protagonizaram a disputa pelo holeshot, Luanninha chegou a ameaçar Zion, mas que muito bem preparado pela lenda do MTB, Markolf Berchtold (pai de Zion), se garantiu na ponta, Luanna foi a segunda Vitor Hugo o “Vitinho” foi o terceiro, Lucas Vilar o 4º e Guilherme Buozi o 5º.

Pra começar o domingo, dia das principais corridas nada mais nada menos que a MXF e outra categoria que vamos combinar, que categoria!!! Gate cheio de meninas, mulheres e um nível jamais visto nessa classe aqui no Brasil, todas as vagas do pódio muito bem disputadas, a atual líder Maiara Basso agora de casa nova representando a fábrica da Yamaha Racing Brasil, o retorno da experiente Mariana Balbi também pela fábrica da KTM Brasil, além de outras fortes concorrentes como Larissa Dalló, Tati Poltronieri, Tayna Zolet, Thata Castro entre outras. Quando gate baixou, Maiara Basso saiu na frente, imprimiu seu ritmo e abriu uma boa vantagem, até cometer um erro na última volta caindo e sendo ultrapassada por Mariana Balbi que por sua vez tinha a volta mais rápida nos cronometrados da categoria. Tayna Zolet foi a 3ª, Tati Poltronieri a 4ª e Thata Castro a 5ª colocada.

Num ano de transições, pilotos saíram da MX2 e novos nomes chegaram, porém ficando novamente um altíssimo nível, fábricas apostando em jovens talentos o que garantiu mais um verdadeiro espetáculo para o numeroso público que assistiu tudo de casa. Pepê Bueno (Yamaha) e Frederico Spagnol (KTM) protagonizaram a principal disputa das 250cc, dando a melhor para Pepê que saiu com a vitória geral e 5 pontos na frente de Fred na disputa pelo título em terceiro ficou o piloto Honda, Lucas Dunka em 4º José Felipe Mombach e o 5º o jovem Gabriel Andrigo da KTM. A MX2 foi o aquecimento do que seria a MX Elite que falaremos a seguir!

A categoria MX3 também apresentou um nível e principalmente um ritmo muito forte o atual campeão da classe, Roosevelt Assunção da FK Racing Honda, saiu na frente e não deu chance para os demais dominando a categoria de ponta a ponta, Marcus Vinicius o “Mano” foi o segundo colocado em terceiro ficou Rodrigo Taborda, em 4º Markolf Berchtold e em 5º Fabiano Nestor, mais um TOP5 de peso na MX3.

Na MX Junior um verdadeiro ninho de futuros talentos com a presença de mais um “gringo” o Uruguaio Franco Iavecchia que acabou não tendo muita sorte na abertura sofrendo quedas e terminando fora dos TOP 10, quem além de sorte colocou em prática todo seu treinamento foi o estreante na 85cc, Bernardo Tiburcio que depois de vencer a 65cc, largou na frente na Junior e sumiu da concorrência, começando com o pé direito a temporada 2020, o segundo colocado foi Garmichel Giel mais um grande nome da nova geração de pilotos Brasileiros, Rafa Becker também outro talento nato foi o 3º, em 4º ficou Gabriel Bilhar e em 5º Felipe Marques!

Fotos: Tiago Lopes

MX1 e MX Elite

Para falar da categoria principal é preciso ter cuidado pois além de estarmos comentando sobre verdadeiros gladiadores independente de sua origem, estamos lidando com o assunto mais polêmico do momento no Off Road nacional. Porém uma coisa é certa o nível da competição foi para outra plataforma nesse fim de semana, ao se tratar de pista, estrutura, e nível técnico principalmente dos pilotos, no gate ao menos 8 caras com chances reais de vitórias, no mínimo 12 grandes ícones nacionais e internacionais do Motocross e cerca de 25 motos alinhadas na categoria que é a fórmula 1 do MX.

Já temos em casa um Espanhol, Carlos Campano (Yamaha), Penta Campeão Brasileiro da MX1, um Equatoriano, Jetro Salazar (Honda) o atual campeão da MX1 e da MX Elite, um Português em busca de começar sua contagem na categoria principal, Paulo Alberto, um Venezuelano que ganhou o Brasil e está dentro do TOP10 sempre, Humberto Martin e por fim e sem dúvidas os mais importantes, Hector Assunção, Fábio Santos, Gustavo Pessoa, Jean Ramos, Caio Lopes e muitos outros que se arriscam nessa verdadeira briga de titãs.

Infelizmente Hector está de fora das primeiras etapas por conta de uma lesão, e quem ficou com a árdua missão de colocar o Brasil na briga pelo pódio foram os novatos nas 450cc, Fábio Santos e Gustavo Pessoa e ambos colocaram nosso país, na ponta, Fábio foi o mais rápido nos tempos enquanto Gustavo tirou a paz do “coringa” da rodada o importado de número 5, Anthony Rodriguez, Venezuelano que vive nos EUA e tem uma longa carreira nas provas do AMA e do MXGP. Esse cara simplesmente apimentou toda a receita que ditamos acima.

Sem Hector e para piorar com Jetro também lesionado, Anthony se tornou a única chance de pódio para a Honda Brasil, mas a missão do polêmico Gringo não era nada fácil, pois o esporte Brasileiro a anos vem em um nível altíssimo, Campano, todos sabemos que é um touro solto na arena, Paulo é pequeno mas acelera feito gente grande, Gustavo Pessoa vem com uma bagagem recente do MXGP e Fábio Santos nunca foi competidor de se conformar em andar para trás. Tudo isso resultou no maior espetáculo que pelo menos nós do site Show Radical já pudemos assistir dentro de uma etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross.

Moral da história, o novo gringo da Honda elevou o nível geral, todos os TOP6 das 450cc tiveram que ir ao extremo do seu limite, inclusive o próprio Anthony que venceu a primeira bateria por milésimos e na segunda corrida com preparo físico debilitado acabou não resistindo a pressão de Paulo Alberto e Campano e finalizando a Elite no terceiro posto, empatando em pontos com Paulo, como o portuga venceu a 2ª bateria a vitória ficou para ele, Campano ficou em 3º na geral, Gustavo Pessoa que andou muito bem também foi o 4º e Jean Ramos o 5º.

Tudo ao redor da abertura foi impecável e muito bem trabalhado para que esse grande espetáculo de retomada acontecesse e o melhor ainda é que nesse próximo fim de semana dias 02, 03 e 04 estará liberada a entrada do público conforme o vídeo abaixo:

Assista também ao incrível duelo da primeira bateria da MX1:

Resultado final:

Estamos prontos para mostrar tudo para vocês da 2ª etapa do Brasileiro de Motocross, agradecemos a incrível audiência de todos e convidamos para ficarem ligados em nosso site e redes sociais para não perderem nada de nenhuma modalidade off road nem no brasil e nem no mundo!

Reveja a corrida completa do domingo:

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