Com o objetivo de se tornarem players relevantes no mercado e na indústria para uma economia sustentável, usando o hidrogênio verde, a catarinense Vedamotors e a italiana Athena, integrantes do Grupo Athena, apresentarão os importantes resultados de mais de 10 anos de pesquisas dessa fonte de energia limpa, no Congresso SAE Brasil 2024, que será realizado nos dias 16 e 17 de outubro (quarta e quinta-feira), no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera (SP/SP).
Durante a “Exposição Tecnológica e Simpósio Made in Brasil Integrado da Cadeia do Hidrogênio – MiBI H2”, realizado no Congresso, executivos das duas empresas destacarão os avanços no desenvolvimento de componentes para células a combustível e eletrolisadores de diversas tecnologias, que possibilitarão a participação em projetos tanto de produção de hidrogênio por eletrolisadores como de aplicação em mobilidade ou sistemas de aquecimento residencial e comercial.
Segundo José Maurício Felippe, presidente e fundador da Vedamotors, uma equipe dedicada de cientistas e engenheiros do Grupo Athena têm explorado tecnologias inovadoras para a produção eficiente de hidrogênio limpo, com o objetivo de possibilitar a redução da dependência de combustíveis fósseis e a promoção da economia de baixo carbono.
“Pela primeira vez, falaremos sobre esse trabalho inovador no Brasil, apostando no potencial do País para também atuar nesse setor. Além de desenvolver tecnologias, temos condições de viabilizar aplicações em escala industrial, facilitando a adoção de novas soluções energéticas pelo mercado de mobilidade e outros setores”, completa Felippe.
José Maurício Felippe, presidente e fundador da Vedamotors
Para acompanhar o desenvolvimento dessa tecnologia, desde 2023 a Vedamotors participa do Grupo de Estudos 8 do Made in Brasil Integrado – MiBI, iniciativa do Governo Federal que, por meio da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), instituiu a Rede Colaborativa para Aumento da Produtividade e da Competitividade do Setor Automotivo Brasileiro.
O GE8 se dedica à “Cadeia do Hidrogênio com objetivo de realizar estudos para mapeamento de novas cadeias estratégicas para a indústria da mobilidade”, e se reporta diretamente à Diretoria de Alta e Média Complexidade do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Até o momento, já realizou workshops e uma pesquisa, em parceria com o Sindipeças, sobre a “Percepção do Desenvolvimento do Mercado de Hidrogênio no Brasil nos próximos 5 ou 10 anos”. O resultado desse trabalho será divulgado na “Exposição Tecnológica e Simpósio SAE Brasil”.
Para Felipe Goulart, diretor de Operações da Vedamotors, os debates e trocas sobre tendências e tecnologias que poderão ser aplicadas à mobilidade e à indústria sustentável, realizados no GE8 do MiBI, têm sido muito positivos. “Esse movimento nos ajudou a definir metas e estratégias para contribuir com a transformação do setor de mobilidade e da indústria, incorporando tecnologias para participar de forma ativa no mercado latino-americano de hidrogênio verde”, afirma.
Para Giovanni Mancassola, presidente da Athena, o hidrogênio verde tem o potencial de promover uma maior independência energética global, possibilitando que países e empresas diversifiquem suas fontes de energia de forma sustentável, sem impactos nocivos ao meio ambiente. “Juntos, vamos mostrar no Congresso o trabalho que está levando o Grupo Athena à vanguarda da pesquisa e do desenvolvimento de soluções baseadas em hidrogênio verde”, reforçou.
Indústria Sustentável – Para Goulart, participar do Congresso SAE Brasil é fundamental para as duas empresas, pois o evento permitirá apresentar as inovações e reforçar o compromisso com o futuro da mobilidade e da indústria sustentável. “Teremos a oportunidade de estabelecer diálogos com outras empresas líderes do setor, compartilhar conhecimento e fortalecer a nossa posição como referência em pesquisa e desenvolvimento de soluções de hidrogênio verde”, conclui.
Componentes desenvolvidos pelo Grupo Athena para utilização do hidrogênio verde:
Células a combustível – As células a combustível de hidrogênio (ou fuel cell – FC, em inglês) são responsáveis por fazer a conversão de hidrogênio, quando combinado com o oxigênio, em água e eletricidade. As aplicações são diversas:
– Mobilidade: O hidrogênio será convertido em energia elétrica e ela será fornecida ao motor elétrico do veículo (veículos eletrificados) ou o hidrogênio será injetado diretamente nos cilindros de um motor a combustão, ao invés de combustível fóssil.
– Aquecimento residencial: A FC pode ser aplicada em residências ou comércios de países com inverno rigoroso para converter o hidrogênio em energia elétrica e calor.
– Produção de energia elétrica: O hidrogênio armazenado pode ser aplicado em uma FC para produzir energia e disponibilizá-la no grid (na rede) quando, por exemplo, a demanda por eletricidade é maior do que a capacidade de produção.
Eletrolisadores – São equipamentos capazes de converter a água em hidrogênio e oxigênio com a aplicação de uma descarga elétrica. Assim como as FCs, existem diversas tecnologias de eletrolisadores que seguem os mesmos princípios das células a combustível, porém, no sentido contrário. A quantidade de energia elétrica necessária para a produção de hidrogênio por eletrólise ainda é elevada, porém, com o desenvolvimento de novas tecnologias, espera-se que, a médio prazo, o custo do hidrogênio produzido por este método, com a quebra da molécula d’água, seja competitivo quando comparado com o hidrogênio produzido a partir do gás natural.
Confira o evento que Vedamotors e Athena participarão com participação da Vedamotors e da Athena:
EXPOSIÇÃO TECNOLÓGICA E SIMPÓSIO Made in Brasil Integrado da Cadeia do Hidrogênio (MiBI H2)
17/10 – 10h20 – Palestra Vedamotors – Placas Bipolares de Stacks a Célula a Combustível, com a participação de José Maurício Felippe, presidente e fundador da Vedamotors, e Alberto Fiori, Gerente de P&D – H2 e FC da Athena.
O endereço do Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera é: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n, em São Paulo.
Sobre o Grupo Athena – Fundada em 1973 como uma pequena empresa artesanal, a Athena é hoje uma empresa internacional, que fabrica e distribui produtos em todo o mundo, com um volume de negócios global anual de 160 milhões de euros. O negócio começou no setor de juntas industriais e, ao longo dos anos, evoluiu para uma marca renomada em peças de reposição para motocicletas, automóveis e setor náutico, incluindo peças de corrida. Recentemente, foram adicionados à indústria a distribuição de marcas de elevado prestígio nos setores de eletrônica de consumo, desporto e outdoor, aproveitando a rede da empresa para oferecer ao público um vasto leque de soluções. Atualmente, o Grupo Athena é composto por quatro divisões: Indústrias, Peças, Eletrônica e Sportech. O objetivo maior é entregar produtos de qualidade absolutamente superior, feitos com sólido know-how, configurados à medida e cuidadosamente selecionados.
Sobre a Vedamotors – Empresa formada por capital 50% nacional e 50% italiano -, como a Divisão Brasil do Grupo Athena, que atua fortemente no mercado de duas rodas, com presença também nos mercados agrícola, jardim e floresta, náutico e outros. Em setembro, a empresa completa 33 anos, com mais de 230 colaboradores, reúne mais de 10 mil produtos em seu portfólio e produz anualmente 120 milhões de peças. Atuando nos mercados industrial e de reposição, exporta para 19 países. Entre as 8 empresas do Grupo Athena, a Vedamotors ocupa o segundo lugar em faturamento, abaixo da unidade central, da Itália.
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